sexta-feira, 19 de julho de 2013

Leitura da Biblia


Provérbios 30
Palavras de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal:
Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem.
Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo.
Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?
Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.
Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra:
Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o SENHOR? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.
Não acuses o servo diante de seu senhor, para que não te amaldiçoe e tu fiques o culpado.
Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe.
Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia.
Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas.
Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens.
A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta!
A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta!
Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão.
Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço:
O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.
O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal!
Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar:
Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura;
Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora.
Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria:
As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida;
Os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha;
Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem;
A aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis.
Estes três têm um bom andar, e quatro passeiam airosamente;
O leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada;
O galgo; o bode também; e o rei a quem não se pode resistir.
Se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à boca;
Porque o mexer do leite produz manteiga, o espremer do nariz produz sangue; assim o forçar da ira produz contenda.

Provérbios 31
Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe.
Como, filho meu? e como, filho do meu ventre? e como, filho dos meus votos?
Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis.
Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte;
Para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos.
Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito.
Que beba, e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais.
Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição.
Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados.
Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.
Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.
Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.
Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.
Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.
Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.
Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.
Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.
Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata.
Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.
Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra.
Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.
A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro.
Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.
Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.
Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.
Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!
Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.
Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.



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